Sócia da Verdi atuou como LEED AP no processo de certificação da edificação da Nova Loja Tetum. Conquista importante para o mercado de construção sustentável mineiro e nacional!
O projeto assinado pelo escritório Eduarda Corrêa Arquitetura & Interiores, consultoria Leed Ap Ana Lucia Chagas B. Santos e consultoria em sustentabilidade da empresa EcoConstruct Brazil , seguiu uma série de requisitos de sustentabilidade estabelecidos pela certificação internacional LEED. A começar pela preservação das árvores originais do terreno: duas sibipirunas e um ipê-amarelo com mais de 10 metros de altura e 30 anos de existência, que hoje sombreiam e enfeitam os jardins da loja.
Conheça as soluções sustentáveis adotadas no projeto, na construção e na rotina da loja TETUM.
COLETA SELETIVA: Todos os ambientes possuem recipientes para a coleta seletiva dos resíduos. Com cores diferentes para cada material, os cestos são de fácil identificação.
NÃO FUMAR: placas orientam sobre a proibição de fumar no interior da loja e em um perímetro de 7,6 metros das entradas, tomadas de ar e janelas operáveis. Desta forma, é possível minimizar a exposição das pessoas à fumaça do tabaco e manter a qualidade do ar.
TRANSPORTE ALTERNATIVO: O estacionamento possui bicicletário seguro para os visitantes. E oferece mapas cicloviários e das linhas de ônibus que passam próximos à loja:
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: Com pé direito de 9,3 ou 4,6 metros e amplas aberturas para os jardins verticais, o interior da loja recebe luz e ventilação natural, evitando o uso de ar condicionado e reduzindo o consumo de energia.
Telhas termoacústicas com a superfície branca também contribuem para a redução da entrada de calor nos ambientes internos.
Os vidros receberam películas especiais de proteção solar que filtram os raios UV sem bloquear a luminosidade diminuindo a entrada de calor em até 60%.
O uso em sua maioria de lâmpadas econômicas: LED e fluorescentes e o sistema de automação da iluminação artificial também contribuem na economia de energia elétrica.
ECONOMIA DE ÁGUA: A edificação possui sistema de captação para a utilização da água de chuva, com caixa de armazenamento de 24 mil litros. Nas torneiras foram instalados sensores de acionamento e arejadores minimizando o consumo de água, de 2,5 litros por minuto para 1,8 litros por minuto. Os vasos são equipados com válvulas de duplo acionamento e o mictório utiliza sistema de limpeza a seco, não utilizando água.
OBRA “LIMPA”: Da fundação aos acabamentos, a construção seguiu criteriosos padrões, em todas as etapas, para garantir o menor impacto ao meio ambiente, benefícios sociais e econômicos. Os materiais de construção foram guardados em tambores e sobre pallets, para para a proteção contra a umidade e redução de perdas.
A madeira descartada foi utilizada como adubo após um processo de compostagem, e os entulhos foram reaproveitados ou transformados em blocos de construção civil pelo Programa de Reciclagem de Entulho da Prefeitura de Belo Horizonte.
Gestão de resíduos: a obra destinou para a reutilização ambientalmente correta mais de 90% dos resíduos gerados.
MATERIAIS SUSTENTÁVEIS: Na fachada monumental, há dois grandes painéis de treliças de bambu, material rapidamente renovável, que reduz o uso e esgotamento de matérias-primas finitas e de ciclo longo.
A madeira utilizada na escada e nos pórticos é certificada, proveniente de áreas de manejo sustentável.
Na obra foram usadas apenas tintas, selantes, vernizes, colas e adesivos com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis (COV), reduzindo a poluição do ar e a incidência de doenças alérgicas.
O projeto também privilegiou a aquisição de materiais regionais: além de contribuir para a valorização da cultura e economia local, diminui a emissão de gases poluentes no transporte, já que os materiais vem de curta distância.
Também foram escolhidos materiais com componentes reciclados em sua composição, como o cimento CP3 e o aço, que apresentam menor impacto ambiental.